Na última Quarta-Feira, 06 de Janeiro de 2016, matei a curiosidade sobre a exposição:"Frida Kahlo - conexões entre mulheres surrealistas no México". A exposição conta com 15 artistas e cerca de 100 obras regadas de símbolos e cotidiano.
As obras apresentadas no decorrer da exposição, muitas vezes são denominadas do movimento surrealista, porém não podemos nos esquecer de uma das frases célebres de Frida Khalo:
"Eu nunca pinto sonhos ou pesadelos. Pinto a minha própria realidade."
A realidade de Frida Khalo, foi dotada de altos e baixos na vida amorosa - principalmente por seu eterno amor o artista Diego Rivera, dores, 3 abortos, viagens e sua casa azul. As obras que mais me chamaram atenção no decorrer da exposição, não foram aquelas que o público estava quase se "esmurrando" para ver. Foram as que ela representou a dor de perder os bebes.
"A pintura tem ocupado minha vida. Perdi três filhos e uma série de coisas que poderiam ter preenchido a minha vida horrível. A pintura substituiu tudo. Eu acho que não há nada melhor do que trabalhar."
Outra artista que me encantou MUITO e que era desconhecida até o inicio da exposição, é a Remedios Varo. Esta artista fez obras em que o humor e a poesia combinaram perfeitamente bem. Deixou o público de queixo aberto com sua sensibilidade e obras.
Em casa detalhe de cada obra exposta no Instituto Tomie Ohtake é possível adentrar na história e sentimentos das autoras das obras expostas. É possível imaginar que do mesmo modo que Paulo Leminski escrevia porque precisava, as 15 artistas desta exposição pintavam porque precisavam.
Acredito que esta exposição era o que eu precisava neste período que estou passando. Precisava ser lembrada que a sensibilidade está em cada ser humano, e muitos não negam o que é de sua essência e colocam a sua sensibilidade para fora, por meio da arte. Fui lembrada que não há nada de errado em sentir angústias, medos, dor, dúvida, amor... Que é possível transformar tudo isto em algo no mínimo reflexivo.
Tornou a famosa frase da Frida sobre voar interpretada de maneira figurada tornou a minha vida mais leve desde então. E me despeço com ela para que você também possa refletir, voar e aproveitar os últimos dias desta exposição.
"Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?"
Informações sobre a Exposição:
Rua dos Coropés, 88Pinheiros - Oeste
São Paulo
(11) 2245-1900 Próximo a Estação Faria Lima - ViaQuatro R$10 (inteira R$5 (meia,mediante apresentação de comprovante) Comprar Ingresso Online



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